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quarta-feira, 25 de maio de 2011
sexta-feira, 20 de maio de 2011
AS minha opinião sobre uma vida melhor.
Vamos falar de um assunto, no mínimo, bizarro: os livros didáticos (se é que podem ser chamados de didáticos), aprovados pelo MEC (Ministério da Educação).
Depois do sucesso de organização no combo ENEM + SISU o MEC se superou. Semana passada os principais jornais noticiaram que os livros ‘Por uma vida melhor’, do Programa Nacional do Livro Didático, traziam uma nova visão do correto e do incorreto quanto a nossa língua. Para ser mais exata, na publicação, expressões como “os menino” e ”nós pega” são tidas como corretas, se utilizadas em meio informal.
Vamos pensar um pouco... Erro de concordância é característica de conversa informal? Informal, a meu ver, é cometer erros que já estão incorporados à língua, em todas as escalas. Entre amigos, não há problema, em dizer “Vou para praia” enquanto o correto é: “Vou à praia”. Entretanto classificar como adequado um erro tão básico é pretexto para não mexer nos vícios de linguagem de parte da população, uma forma de dizer: NÃO HÁ NO QUE MEXER, eles também estão certos, à maneira deles, mas estão. Como alguém instruído por um professor- que deveria ensinar corretamente- a cometer erros tão básicos vai se portar em entrevistas de emprego e em situações mais formais ?
Tento entender até que ponto isso é falta de vergonha na cara dos nossos administradores, às vezes me parece 80 % culpa nossa, a mídia noticiou, apresentou a opinião de especialistas, entretanto, pouco foi debatido durante os ‘cafezinhos’ por ai, talvez, por ser uma das poucas horas do dia em que a preocupação de trabalhar para sustentar a família seja colocada de lado. Enfim, proporcionar tais livros aos brasileiros é uma afronta aos cidadãos, pior, uma afronta bem descarada.
Obrigada Patrícia, que precisou lembrar à aspirante a jornalista que ela deve, sim, opinar aqui.